Diferencia entre revisiones de «NATAL; (Rio Grande do Norte) – Arquidiocese»

De Dicionário de História Cultural de la Iglesía en América Latina
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MARINHO, Francisco Fernandes. ''A História da Igreja no Rio Grande do Norte'' [Inédito].
 
MARINHO, Francisco Fernandes. ''A História da Igreja no Rio Grande do Norte'' [Inédito].
  
SEVERIANO, Francisco (Cônego). '''''Anuário Eclesiástico da Paraíba do Norte, I: 1894 - 1907. Paraíba: Torre Eiffel, [1919].'''''
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SEVERIANO, Francisco (Cônego). ''Anuário Eclesiástico da Paraíba do Norte, I: 1894 - 1907. Paraíba: Torre Eiffel, [1919].''
  
 
'''FRANCISCO FERNANDES MARINHO'''
 
'''FRANCISCO FERNANDES MARINHO'''

Revisión del 10:09 9 dic 2016

Os prolegômenos da História da Arquidiocese de Natal, remontam a 25 de dezembro de 1597, quando a Expedição Colonizadora do Capitão-mor de Pernambuco Manuel Mascarenhas Homem aportou às margens do Potengi, sob as ordens de Felipe II, de Espanha e I de Portugal, trazendo os quatro primeiros missionários: freis Bernardino das Neves e João de São Miguel - franciscanos, do Convento de Nossa Senhora das Neves, e os Padres Francisco Lemos e Gaspar de Samperes - jesuítas, do Colégio de Olinda, iniciadores da catequização indígena.

A primeira página da história da Igreja é a Carta do Provincial dos jesuítas Padre Pero Rodrigues, de 19 de dezembro de 1599, relatando o início da missão, continuada pelo Padre Francisco Pinto, o verdadeiro apóstolo dos índios, chamado «Amanaiara». No dia 6 de janeiro de 1598, foram iniciadas as obras do Forte, denominado «Santos Reis», com planta de Gaspar de Samperes, e no dia 25 e dezembro 1599, surgiu a Cidade dos Reis ou do Natal, e os jesuítas, após a pacificação indígena, planejaram construir uma residência na nova cidade. Entre as idades de 1630 e 1654, o panorama político-religioso das capitanias do Nordeste brasileiro muda radicalmente com a invasão holandesa. Os flamengos desembarcaram em Natal, a 8 de dezembro de 1633 e a resistência aos invasores se tornou uma luta em defesa da pátria e da fé, culminando com os massacres: Cunhaú (16 de julho de 1645) e Uruaçu (3 de outubro de 1645).

Entre os martirizados, o Postulador da Causa de Beatificação, Monsenhor Francisco de Assis Pereira, conseguiu a beatificação, pelo Papa João Paulo II, no dia 5 de março 2000, dos 30 Protomártires do Brasil. A Capitania pertenceu à Diocese da São Salvador, até 16 de novembro 1676, data da criação da Diocese de Olinda, pela Bula Ad Sacram Beati Petri Sedem.

Quando da criação da Diocese da Paraíba do Norte (Paraíba e Rio Grande do Norte), pela Bula Ad Universas Orbis Ecclesias, de 27 de abril 1892, na Província havia 30 Paróquias. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques criou, em Florânia, a 31ª Paróquia, pelo Decreto, de 5 de abril de 1904. Em 1909, Pio X criou a Diocese de Natal, pela Bula Apostolicam in Singulis, tornando-a sufragânea de Olinda e Recife (1909-1914), e Dom Adauto, Administrador Apostólico (1909-1911). O 1º Bispo (1911-1915), Joaquim Antônio de Almeida, nomeado pelo Papa Pio X (23 de outubro de 1910), tomou posse a 15 de junho de 1911 e renunciou a 15 de junho de 1915, tornando-se Resignatário e Dom Adauto nomeado Administrador Apostólico (1915-1918).

A Paraíba foi elevação à Arquidiocese e Sede Metropolitana, pela Bula Maius Catholicae Religionis Incrementum, de Pio X, e a Diocese de Natal sufragânea (1914-1952). O 2º Bispo (1918-1921), Antônio dos Santos Cabral, eleito pela Bula Commissum Humilitati nostrae, de Bento XV (1 de janeiro de 1917), tomou posse a 30 de maio 1918, permanecendo até 21 de novembro de 1921. O 3º Bispo (1923-1928), José Pereira Alves, eleito por Pio XI (27 de outobro de 1922), tomou posse a 17 de junho de 1923, permanecendo até 27 de janeiro de 1928.

Marcolino Esmeraldo de Souza Dantas, eleito pela Bula Hodie Nos, de Pio XI (1 de março de 1929), 4º Bispo (1929-1952), tomou posse a 29 de junho de 1929. Construiu a sede do Seminário de São Pedro, criou 8 paróquias e duas dioceses: Mossoró (1934) e Caicó (1939), elevou Natal à Arquidiocese (16 de fevereiro de 1952), e ordenou 40 padres. A 16 de fevereiro de1952, Pio XII, pela Bula Arduum Onus, elevou Natal à Arquidiocese, e Dom Marcolino recebeu o título de Metropolita, como 1º Arcebispo, tendo Nivaldo Monte, como Administrador Apostólico; e Eugênio de Araújo Sales, Auxiliar (1954-1961) e Administrador Apostólico (1962-1965). Nivaldo Monte eleito 2º Arcebispo (1967-1988), tomou posse a 17 de setembro de 1967, e teve como Auxiliar Antônio Soares Costa.

O 3º Arcebispo (1988-1993), Alair Vilar Fernandes de Melo, nomeado por João Paulo II (6 de abril de 1988), tomou posse a 15 de maio de 1988 e renunciou a 27 de outubro de 1993. O 4º Arcebispo (1993-2003), Heitor de Araújo Sales, nomeado por João Paulo II (27 de outubro de 1993), tomou posse a 15 de dezembro de 1993 e renunciou a 26 de novembro de 2003, tornando-se Emérito. O 5º Arcebispo (2004-2011), Matias Patrício de Macêdo, promovido e nomeado por João Paulo II, tomou posse a 25 de janeiro de 2004; renunciando, permaneceu Administrador Apostólico (2011-2012), depois Emérito. Jaime Vieira Rocha 6º Arcebispo (2011), promovido e nomeado por Bento XVI (21 de dezembro de 2011), tomou posse no dia 26 de fevereiro de 2012.


Referências

MARINHO, Francisco Fernandes. A História da Igreja no Rio Grande do Norte [Inédito].

SEVERIANO, Francisco (Cônego). Anuário Eclesiástico da Paraíba do Norte, I: 1894 - 1907. Paraíba: Torre Eiffel, [1919].

FRANCISCO FERNANDES MARINHO