https://dhial.org/diccionario/index.php?title=ORDEM_MILITAR_DE_JESUS_CRISTO&feed=atom&action=historyORDEM MILITAR DE JESUS CRISTO - Historial de revisiones2024-03-29T07:25:26ZHistorial de revisiones de esta página en el wikiMediaWiki 1.33.1https://dhial.org/diccionario/index.php?title=ORDEM_MILITAR_DE_JESUS_CRISTO&diff=3682498&oldid=prevVrosasr en 01:41 11 ago 20202020-08-11T01:41:25Z<p></p>
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</table>Louvierhttps://dhial.org/diccionario/index.php?title=ORDEM_MILITAR_DE_JESUS_CRISTO&diff=1333173&oldid=prevLouvier: /* Nova função da Ordem de Cristo */2018-05-27T14:38:24Z<p><span dir="auto"><span class="autocomment">Nova função da Ordem de Cristo</span></span></p>
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<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 25:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Em 1420, Don Henrique,<ref>Trata-se de Henrique, o Navegador (1394-1460), também conhecido como o infante D. Henrique. Criou a escola de navegação de Sagres, que possibilitou as grandes descobertas marítimas europeias. Henrique é o terceiro filho de D. João I, é uma figura fundamental nas conquistas portuguesas, que tem início com a conquista de Ceuta em 1415. Outro passo importante na carreira do infante D. Henrique será quando este receberá o título de Administrador e Governador da Ordem de Cristo. ''“Todas as suas viagens marítimas de cruzadas contra os mouros ou de viagens descobridoras no Oceano Atlântico foram, em grande parte, custeadas pelos rendimentos da Ordem de Cristo e auxiliadas pelos freires desta Milícia”.'' (A. KUHNEN, ''A formação da Igreja no [[BRASIL;_Afrodescendientes | Brasil]] sob o signo da colonização e do [[PADROADO_PORTUGUÉS | Padroado]] português, de 1500 a 1550'', p. 38).</ref>era nomeado administrador da Ordem de Cristo e, em 1422, já era seu grão-mestre.<ref>Os membros desta ordem eram basicamente de três classes: clérigos professos (freires), soldados leigos, e simples leigos professos. Entre os superiores temos o Mestre ou Governador (administra as temporalidades) e o Prior (jurisdição espiritual). Existe ainda o Grão-Mestre e o Grão-Prior.</ref>Em 1522, o papa Adriano VI concedeu a Dom João III a dignidade de Grão-mestre da Ordem de Cristo, que posteriormente se transferiu aos seus sucessores.<ref>E. HOORNAERT, ''História da Igreja no [[BRASIL;_Afrodescendientes | Brasil]]'', Tomo 2/1, Paulinas -Vozes, Petrópolis 1977, p. 163.</ref>Por questões políticas, 29 anos depois, a pedido do mesmo Don João III, Júlio III favoreceu ao máximo os monarcas portugueses, unindo os mestrados das ordens e os concedendo a membros da família real. </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Em 1420, Don Henrique,<ref>Trata-se de Henrique, o Navegador (1394-1460), também conhecido como o infante D. Henrique. Criou a escola de navegação de Sagres, que possibilitou as grandes descobertas marítimas europeias. Henrique é o terceiro filho de D. João I, é uma figura fundamental nas conquistas portuguesas, que tem início com a conquista de Ceuta em 1415. Outro passo importante na carreira do infante D. Henrique será quando este receberá o título de Administrador e Governador da Ordem de Cristo. ''“Todas as suas viagens marítimas de cruzadas contra os mouros ou de viagens descobridoras no Oceano Atlântico foram, em grande parte, custeadas pelos rendimentos da Ordem de Cristo e auxiliadas pelos freires desta Milícia”.'' (A. KUHNEN, ''A formação da Igreja no [[BRASIL;_Afrodescendientes | Brasil]] sob o signo da colonização e do [[PADROADO_PORTUGUÉS | Padroado]] português, de 1500 a 1550'', p. 38).</ref>era nomeado administrador da Ordem de Cristo e, em 1422, já era seu grão-mestre.<ref>Os membros desta ordem eram basicamente de três classes: clérigos professos (freires), soldados leigos, e simples leigos professos. Entre os superiores temos o Mestre ou Governador (administra as temporalidades) e o Prior (jurisdição espiritual). Existe ainda o Grão-Mestre e o Grão-Prior.</ref>Em 1522, o papa Adriano VI concedeu a Dom João III a dignidade de Grão-mestre da Ordem de Cristo, que posteriormente se transferiu aos seus sucessores.<ref>E. HOORNAERT, ''História da Igreja no [[BRASIL;_Afrodescendientes | Brasil]]'', Tomo 2/1, Paulinas -Vozes, Petrópolis 1977, p. 163.</ref>Por questões políticas, 29 anos depois, a pedido do mesmo Don João III, Júlio III favoreceu ao máximo os monarcas portugueses, unindo os mestrados das ordens e os concedendo a membros da família real. </div></td></tr>
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<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Segundo o Diccionario enciclopédico de «Historia de la Iglesia», ''“O protagonista do Padroado português foi a Ordem de Cristo, cujo cargo de Gran Maestro estava relacionado com a casa real”''.<ref>J. MEYER, <del class="diffchange diffchange-inline">«Patronato </del>Real en las Misiones» in ''Diccionario enciclopédico de historia de la Iglesia,'' vol. 2, 1105.</ref>A «Militia Christi» teve papel fundamental na luta contra os sarracenos, de modo especial, sua ajuda financeira foi determinante para a tomada de Ceuta e a exploração da costa africana. </div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Segundo o Diccionario enciclopédico de «Historia de la Iglesia», ''“O protagonista do <ins class="diffchange diffchange-inline">[[PADROADO_PORTUGUÉS | </ins>Padroado<ins class="diffchange diffchange-inline">]] </ins>português foi a Ordem de Cristo, cujo cargo de Gran Maestro estava relacionado com a casa real”''.<ref>J. MEYER, <ins class="diffchange diffchange-inline">«[[PATRONATO_REAL | Patronato </ins>Real<ins class="diffchange diffchange-inline">]] </ins>en las Misiones» in ''Diccionario enciclopédico de historia de la Iglesia,'' vol. 2, 1105.</ref>A «Militia Christi» teve papel fundamental na luta contra os sarracenos, de modo especial, sua ajuda financeira foi determinante para a tomada de Ceuta e a exploração da costa africana. </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>==Fundação da Ordem de Cristo.<ref>Para o estudo da História da Igreja no Brasil, são fundamentais os documentos existentes no ATT, especialmente o fundo sobre a Chancelaria da Ordem de Cristo.</ref>==</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>==Fundação da Ordem de Cristo.<ref>Para o estudo da História da Igreja no <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BRASIL;_Afrodescendientes | </ins>Brasil<ins class="diffchange diffchange-inline">]]</ins>, são fundamentais os documentos existentes no ATT, especialmente o fundo sobre a Chancelaria da Ordem de Cristo.</ref>==</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No início do século XIV, o papa Clemente V, coagido por Filipe, o Belo, rei de França, decretou a extinção da Ordem dos Templários.<ref>Tudo começou com a reunião de um grupo de canônicos em 1119, chamados a princípio «pobres cavaleiros de Cristo» com a função de defender as pessoas que iam a Jerusalém em peregrinação. Dentre os membros deste grupo, destaca-se o fundador da Ordem Ugo de Payns. “''Um dos animadores foi o canônico Ugo de Payns, que em 1128 foi à França em busca de ajuda material e apoio moral (...) foi elaborada uma regra e os membros da nova ordem, porque haviam se instalado próximo ao Santo Sepulcro, foram chamados de Irmãos da Milícia do Templo de Jerusalem''.” (Cfr. M. PARISSE, «Le Crociate e la Terra Santa nel XII secolo» in A. VAUCHEZ (a cura di), Storia Del Cristianesimo – Apogeo Del papato de espansione della Cristianità, vol. 5, Borla-Città Nuova, Roma 1997, 298).<br>A «Nova Milícia» contava com o apoio de São Bernardo, além de passarem a depender diretamente do Papa, de quem receberam privilégios e o próprio hábito. O sucesso foi imediato e desde o início receberam grandes doações. Com a queda de São João d’Acre em 1291, foram obrigados a abandonarem definitivamente a Terra Santa. A partir daí começa a grande expansão do movimento também no Ocidente: Inglaterra, Itália, Irlanda, Escócia, Espanha, Portugal, e sobretudo, no território francês.<br>Em 1305, o rei Felipe, o Belo, começou uma dura perseguição aos templários. Os fatos vão culminar com a extinção dos Templários com a bula «Vox Clamantis», de Clemente V, decretada e proclamada por ocasião do Concílio de Viena, em 1312. Autores, como K. Bihlmeyer e H. Tuechle, bem como Mariano da Alatri são categóricos em afirmar que Felipe, o Belo, agiu daquela forma por inveja da organização e do poder da Ordem e porque desejava para si os seus bens, uma vez que havia uma alta dívida para com os templários.</ref>O processo, anterior à decisão papal, não foi executado da mesma forma em todos os países. No caso de Portugal, por exemplo, os membros da Ordem nem mesmo foram presos imediatamente à comunicação de Clemente V; no processo, foram reconhecidos como inocentes, mas os prelados não ousaram proferir a sentença por respeito ao papa, a quem reservaram o direito de proferi-la. </div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No início do século XIV, o papa Clemente V, coagido por Filipe, o Belo, rei de França, decretou a extinção da Ordem dos Templários.<ref>Tudo começou com a reunião de um grupo de canônicos em 1119, chamados a princípio «pobres cavaleiros de Cristo» com a função de defender as pessoas que iam a Jerusalém em peregrinação. Dentre os membros deste grupo, destaca-se o fundador da Ordem Ugo de Payns. “''Um dos animadores foi o canônico Ugo de Payns, que em 1128 foi à França em busca de ajuda material e apoio moral (...) foi elaborada uma regra e os membros da nova ordem, porque haviam se instalado próximo ao Santo Sepulcro, foram chamados de Irmãos da Milícia do Templo de Jerusalem''.” (Cfr. M. PARISSE, «Le Crociate e la Terra Santa nel XII secolo» in A. VAUCHEZ (a cura di), Storia Del Cristianesimo – Apogeo Del papato de espansione della Cristianità, vol. 5, Borla-Città Nuova, Roma 1997, 298).<br>A «Nova Milícia» contava com o apoio de São Bernardo, além de passarem a depender diretamente do Papa, de quem receberam privilégios e o próprio hábito. O sucesso foi imediato e desde o início receberam grandes doações. Com a queda de São João d’Acre em 1291, foram obrigados a abandonarem definitivamente a Terra Santa. A partir daí começa a grande expansão do movimento também no Ocidente: Inglaterra, Itália, Irlanda, Escócia, Espanha, Portugal, e sobretudo, no território francês.<br>Em 1305, o rei Felipe, o Belo, começou uma dura perseguição aos templários. Os fatos vão culminar com a extinção dos Templários com a <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BULA | </ins>bula<ins class="diffchange diffchange-inline">]] </ins>«Vox Clamantis», de Clemente V, decretada e proclamada por ocasião do Concílio de Viena, em 1312. Autores, como K. Bihlmeyer e H. Tuechle, bem como Mariano da Alatri são categóricos em afirmar que Felipe, o Belo, agiu daquela forma por inveja da organização e do poder da Ordem e porque desejava para si os seus bens, uma vez que havia uma alta dívida para com os templários.</ref>O processo, anterior à decisão papal, não foi executado da mesma forma em todos os países. No caso de Portugal, por exemplo, os membros da Ordem nem mesmo foram presos imediatamente à comunicação de Clemente V; no processo, foram reconhecidos como inocentes, mas os prelados não ousaram proferir a sentença por respeito ao papa, a quem reservaram o direito de proferi-la. </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Declarada a extinção, naturalmente a ordem deixou de existir também em Portugal e iniciaram as discussões sobre como aplicar os bens até então a ela pertencentes. O rei de Portugal Dinis I (1261-1325) tentou reter à coroa tais bens, mas encontrou a resistência do pontífice. </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Declarada a extinção, naturalmente a ordem deixou de existir também em Portugal e iniciaram as discussões sobre como aplicar os bens até então a ela pertencentes. O rei de Portugal Dinis I (1261-1325) tentou reter à coroa tais bens, mas encontrou a resistência do pontífice. </div></td></tr>
<tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l9" >Línea 9:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 9:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Como não haviam chegado a um consenso e havia ainda a necessidade de proteção contra os infiéis, os quais ainda atacavam ao sul, foi pensada a criação de uma nova ordem militar. Assim, instaurou-se a nova instituição religiosa, a «Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo», aprovada pelo papa João XXII (1316-1334) no dia 14 de Março de 1319. </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Como não haviam chegado a um consenso e havia ainda a necessidade de proteção contra os infiéis, os quais ainda atacavam ao sul, foi pensada a criação de uma nova ordem militar. Assim, instaurou-se a nova instituição religiosa, a «Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo», aprovada pelo papa João XXII (1316-1334) no dia 14 de Março de 1319. </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>''“Como remédio eficaz propuseram que em Castro Marim, castelo forte do reino do Algarve e na fronteira inimiga, se fundasse uma nova ordem de cavalaria de lidadores de Jesus Cristo, à qual D. Dinis estava disposto a entregar o castelo e a conferir todos os direitos e jurisdições que exercia nele. Acedeu o Pontífice, e a ordem foi instituída no castelo de Castro Marim, que ficava sendo cabeça dela, com a igreja paroquial de Santa Maria do Castelo, no bispado de Silves, e todos os seus direitos e pertenças, para os ofícios do culto divino. Nessa casa deveria celebrar os seus capítulos a nova cavalaria, e as profissões deviam ser feitas segundo a regra de Calatrava. Determinou o Pontífice que a ordem se denominasse da Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo, e designou para seu mestre a Gil Martins, que já antes o era da casa de Avis. De futuro o mestre seria eleito pelos freires entre os cavaleiros professos; e ao abade de Alcobaça e aos seus sucessores ficava confiada a correição e a visitação, tanto sobre o mestre como sobre os freires. D. Dinis doou à ordem todos os bens que haviam pertencido aos templários, e mais a vila de Castro Marim. Pelos primitivos estatutos, feitos em 1321, a Ordem de Cristo devia ter pelo menos oitenta e quatro freires [...]”''.<ref>F. ALMEIDA, ''História da Igreja em Portugal,'' vol. 1, Civilização, Porto 1967, pp. 155-156.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>''“Como remédio eficaz propuseram que em Castro Marim, castelo forte do reino do Algarve e na fronteira inimiga, se fundasse uma nova ordem de cavalaria de lidadores de Jesus Cristo, à qual D. Dinis estava disposto a entregar o castelo e a conferir todos os direitos e jurisdições que exercia nele. Acedeu o Pontífice, e a ordem foi instituída no castelo <ins class="diffchange diffchange-inline">[[DE_CASTRO_BARROS,_Pedro_Ignacio | </ins>de Castro<ins class="diffchange diffchange-inline">]] </ins>Marim, que ficava sendo cabeça dela, com a igreja paroquial de Santa Maria do Castelo, no bispado de Silves, e todos os seus direitos e pertenças, para os ofícios do culto divino. Nessa casa deveria celebrar os seus capítulos a nova cavalaria, e as profissões deviam ser feitas segundo a regra de Calatrava. Determinou o Pontífice que a ordem se denominasse da Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo, e designou para seu mestre a Gil Martins, que já antes o era da casa de Avis. De futuro o mestre seria eleito pelos freires entre os cavaleiros professos; e ao abade de Alcobaça e aos seus sucessores ficava confiada a correição e a visitação, tanto sobre o mestre como sobre os freires. D. Dinis doou à ordem todos os bens que haviam pertencido aos templários, e mais a vila <ins class="diffchange diffchange-inline">[[DE_CASTRO_BARROS,_Pedro_Ignacio | </ins>de Castro<ins class="diffchange diffchange-inline">]] </ins>Marim. Pelos primitivos estatutos, feitos em 1321, a Ordem de Cristo devia ter pelo menos oitenta e quatro freires [...]”''.<ref>F. ALMEIDA, ''História da Igreja em Portugal,'' vol. 1, Civilização, Porto 1967, pp. 155-156.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Aos poucos a Ordem de Cristo passou a herdar os bens dos Templários. Em 1557, o antigo convento de Tomar passou a ser a sede oficial da nova Ordem. O patrimônio foi crescendo e com isto surgem os abusos, que foram o motivo que levaram o rei D. João I a tomar providências dando outro rumo à administração financeira da Ordem. Para isso, nomeou um interventor régio, seu filho D. Henrique. </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Aos poucos a Ordem de Cristo passou a herdar os bens dos Templários. Em 1557, o antigo convento de Tomar passou a ser a sede oficial da nova Ordem. O patrimônio foi crescendo e com isto surgem os abusos, que foram o motivo que levaram o rei D. João I a tomar providências dando outro rumo à administração financeira da Ordem. Para isso, nomeou um interventor régio, seu filho D. Henrique. </div></td></tr>
<tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l23" >Línea 23:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 23:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>“''Com o termo da conquista do Algarve acabou a função social das ordens militares, que na defesa das fronteiras, quando as invasões eram constantes, no ardor das batalhas e no ímpeto dos assaltos haviam prestado os maiores serviços. Finda a razão da sua existência, seria inútil todo o esforço em manter-lhes o prestígio, quando os ócios da paz esboroavam e dissolviam os laços da disciplina militar e da austeridade religiosa''”.<ref>''Ibidem,'' 345.</ref></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>“''Com o termo da conquista do Algarve acabou a função social das ordens militares, que na defesa das fronteiras, quando as invasões eram constantes, no ardor das batalhas e no ímpeto dos assaltos haviam prestado os maiores serviços. Finda a razão da sua existência, seria inútil todo o esforço em manter-lhes o prestígio, quando os ócios da paz esboroavam e dissolviam os laços da disciplina militar e da austeridade religiosa''”.<ref>''Ibidem,'' 345.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Em 1420, Don Henrique,<ref>Trata-se de Henrique, o Navegador (1394-1460), também conhecido como o infante D. Henrique. Criou a escola de navegação de Sagres, que possibilitou as grandes descobertas marítimas europeias. Henrique é o terceiro filho de D. João I, é uma figura fundamental nas conquistas portuguesas, que tem início com a conquista de Ceuta em 1415. Outro passo importante na carreira do infante D. Henrique será quando este receberá o título de Administrador e Governador da Ordem de Cristo. ''“Todas as suas viagens marítimas de cruzadas contra os mouros ou de viagens descobridoras no Oceano Atlântico foram, em grande parte, custeadas pelos rendimentos da Ordem de Cristo e auxiliadas pelos freires desta Milícia”.'' (A. KUHNEN, ''A formação da Igreja no Brasil sob o signo da colonização e do Padroado português, de 1500 a 1550'', p. 38).</ref>era nomeado administrador da Ordem de Cristo e, em 1422, já era seu grão-mestre.<ref>Os membros desta ordem eram basicamente de três classes: clérigos professos (freires), soldados leigos, e simples leigos professos. Entre os superiores temos o Mestre ou Governador (administra as temporalidades) e o Prior (jurisdição espiritual). Existe ainda o Grão-Mestre e o Grão-Prior.</ref>Em 1522, o papa Adriano VI concedeu a Dom João III a dignidade de Grão-mestre da Ordem de Cristo, que posteriormente se transferiu aos seus sucessores.<ref>E. HOORNAERT, ''História da Igreja no Brasil'', Tomo 2/1, Paulinas -Vozes, Petrópolis 1977, p. 163.</ref>Por questões políticas, 29 anos depois, a pedido do mesmo Don João III, Júlio III favoreceu ao máximo os monarcas portugueses, unindo os mestrados das ordens e os concedendo a membros da família real. </div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Em 1420, Don Henrique,<ref>Trata-se de Henrique, o Navegador (1394-1460), também conhecido como o infante D. Henrique. Criou a escola de navegação de Sagres, que possibilitou as grandes descobertas marítimas europeias. Henrique é o terceiro filho de D. João I, é uma figura fundamental nas conquistas portuguesas, que tem início com a conquista de Ceuta em 1415. Outro passo importante na carreira do infante D. Henrique será quando este receberá o título de Administrador e Governador da Ordem de Cristo. ''“Todas as suas viagens marítimas de cruzadas contra os mouros ou de viagens descobridoras no Oceano Atlântico foram, em grande parte, custeadas pelos rendimentos da Ordem de Cristo e auxiliadas pelos freires desta Milícia”.'' (A. KUHNEN, ''A formação da Igreja no <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BRASIL;_Afrodescendientes | </ins>Brasil<ins class="diffchange diffchange-inline">]] </ins>sob o signo da colonização e do <ins class="diffchange diffchange-inline">[[PADROADO_PORTUGUÉS | </ins>Padroado<ins class="diffchange diffchange-inline">]] </ins>português, de 1500 a 1550'', p. 38).</ref>era nomeado administrador da Ordem de Cristo e, em 1422, já era seu grão-mestre.<ref>Os membros desta ordem eram basicamente de três classes: clérigos professos (freires), soldados leigos, e simples leigos professos. Entre os superiores temos o Mestre ou Governador (administra as temporalidades) e o Prior (jurisdição espiritual). Existe ainda o Grão-Mestre e o Grão-Prior.</ref>Em 1522, o papa Adriano VI concedeu a Dom João III a dignidade de Grão-mestre da Ordem de Cristo, que posteriormente se transferiu aos seus sucessores.<ref>E. HOORNAERT, ''História da Igreja no <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BRASIL;_Afrodescendientes | </ins>Brasil<ins class="diffchange diffchange-inline">]]</ins>'', Tomo 2/1, Paulinas -Vozes, Petrópolis 1977, p. 163.</ref>Por questões políticas, 29 anos depois, a pedido do mesmo Don João III, Júlio III favoreceu ao máximo os monarcas portugueses, unindo os mestrados das ordens e os concedendo a membros da família real. </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>“''Foi o papa Júlio III que definitivamente anexou à coroa os mestrados das ordens, pela bula «Praeclara charissimi», de 30 de Dezembro de 1551, ficando eles pertencendo ao rei, ou rainha [...]”.''<ref>F. ALMEIDA, Op., cit., p. 348.</ref>A partir deste momento, a coroa passou a possuir, de fato, o controle total da situação. Estava unida perpetuamente à coroa de Portugal a direção das ordens de Cristo, Santiago,<ref>A Ordem de Santiago foi confirmada por Nicolau IV em 1288 e observava a regra de Santo Agostinho. A Ordem de Avis é a mais antiga (1181) que seguia a regra de São Bento.</ref> e Avis.<ref>Cfr. A. MILHOU, «La Penisola Iberica», in M. VENARD (a cura di), ''Storia Del Cristianesimo – Dalla Riforma della Chiesa alla Riforma Protestante,'' vol. 7, Borla-Città Nuova, Roma 2000, 384.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>“''Foi o papa Júlio III que definitivamente anexou à coroa os mestrados das ordens, pela <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BULA | </ins>bula<ins class="diffchange diffchange-inline">]] </ins>«Praeclara charissimi», de 30 de Dezembro de 1551, ficando eles pertencendo ao rei, ou rainha [...]”.''<ref>F. ALMEIDA, Op., cit., p. 348.</ref>A partir deste momento, a coroa passou a possuir, de fato, o controle total da situação. Estava unida perpetuamente à coroa de Portugal a direção das ordens de Cristo, Santiago,<ref>A Ordem de Santiago foi confirmada por Nicolau IV em 1288 e observava a regra de Santo Agostinho. A Ordem de Avis é a mais antiga (1181) que seguia a regra de São Bento.</ref> e Avis.<ref>Cfr. A. MILHOU, «La Penisola Iberica», in M. VENARD (a cura di), ''Storia Del Cristianesimo – Dalla Riforma della Chiesa alla Riforma Protestante,'' vol. 7, Borla-Città Nuova, Roma 2000, 384.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div> </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div> </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No Século XV, surgiu ainda uma idéia que poderia ter salvado as Ordens Militares portuguesas: foi a tentativa de engajar os membros das ordens nas guerras e conquistas marítimas. </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No Século XV, surgiu ainda uma idéia que poderia ter salvado as Ordens Militares portuguesas: foi a tentativa de engajar os membros das ordens nas guerras e conquistas marítimas. </div></td></tr>
<tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l31" >Línea 31:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 31:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>“''As ordens militares ter-se-iam salvado da derrocada, se vingasse a idéia, que apareceu no meado do século XV, de as aproveitar nas guerras e conquistas de alémmar; porém os homens que as governavam, ou, melhor, que as usufruíam, não compreenderam essa grande vantagem moral. Em 1456, o Papa Calisto III, atendendo ao risco de ser invadida pelos infiéis a cidade de Ceuta, guardada por tão poucos cristãos, caso que seria de grande vergonha para a cristandade e de grave perigo para toda a Península, concedeu que naquela cidade houvesse quatro conventos da quatro ordens militares existentes no reino de Portugal''”.<ref>F. ALMEIDA, Op., cit., p. 348.</ref> </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>“''As ordens militares ter-se-iam salvado da derrocada, se vingasse a idéia, que apareceu no meado do século XV, de as aproveitar nas guerras e conquistas de alémmar; porém os homens que as governavam, ou, melhor, que as usufruíam, não compreenderam essa grande vantagem moral. Em 1456, o Papa Calisto III, atendendo ao risco de ser invadida pelos infiéis a cidade de Ceuta, guardada por tão poucos cristãos, caso que seria de grande vergonha para a cristandade e de grave perigo para toda a Península, concedeu que naquela cidade houvesse quatro conventos da quatro ordens militares existentes no reino de Portugal''”.<ref>F. ALMEIDA, Op., cit., p. 348.</ref> </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>A concessão do papa não foi levada em consideração, uma vez que, em 1462, numa bula, Pio II ordenava que em Ceuta e Alcácer houvesse conventos das ordens militares portuguesas. Nesta época o infante Don Fernando tinha os mestrados das ordens de Cristo e de Santiago. Este, em nome das ordens se opôs à resolução pontifícia, alegando que os freires não eram obrigados à guerra defensiva.<ref>Ibidem, p. 349.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>A concessão do papa não foi levada em consideração, uma vez que, em 1462, numa <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BULA | </ins>bula<ins class="diffchange diffchange-inline">]]</ins>, Pio II ordenava que em Ceuta e Alcácer houvesse conventos das ordens militares portuguesas. Nesta época o infante Don Fernando tinha os mestrados das ordens de Cristo e de Santiago. Este, em nome das ordens se opôs à resolução pontifícia, alegando que os freires não eram obrigados à guerra defensiva.<ref>Ibidem, p. 349.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>==NOTAS==</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>==NOTAS==</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><references/></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><references<ins class="diffchange diffchange-inline">><</ins>/<ins class="diffchange diffchange-inline">references</ins>></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>==BIBLIOGRAFÍA==</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>==BIBLIOGRAFÍA==</div></td></tr>
<tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l41" >Línea 41:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 41:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>ALMEIDA F., ''História da Igreja em Portugal,'' vol. 1, Civilização, Porto 1967</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>ALMEIDA F., ''História da Igreja em Portugal,'' vol. 1, Civilização, Porto 1967</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>HOORNAERT, E. ''História da Igreja no Brasil,'' Tomo 2/1, Paulinas -Vozes, Petrópolis 1977</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>HOORNAERT, E. ''História da Igreja no <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BRASIL;_Afrodescendientes | </ins>Brasil<ins class="diffchange diffchange-inline">]]</ins>,'' Tomo 2/1, Paulinas -Vozes, Petrópolis 1977</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>KUHNEN, A. ''A formação da Igreja no Brasil sob o signo da colonização e do Padroado português, de 1500 a 1550'' </div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>KUHNEN, A. ''A formação da Igreja no <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BRASIL;_Afrodescendientes | </ins>Brasil<ins class="diffchange diffchange-inline">]] </ins>sob o signo da colonização e do <ins class="diffchange diffchange-inline">[[PADROADO_PORTUGUÉS | </ins>Padroado<ins class="diffchange diffchange-inline">]] </ins>português, de 1500 a 1550'' </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>VAUCHEZ A. (a cura di), Storia Del Cristianesimo – Apogeo Del papato de espansione della Cristianità, vol. 5, Borla-Città Nuova, Roma 1997</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>VAUCHEZ A. (a cura di), Storia Del Cristianesimo – Apogeo Del papato de espansione della Cristianità, vol. 5, Borla-Città Nuova, Roma 1997</div></td></tr>
<tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l53" >Línea 53:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 53:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>'''CLEOCIR BONETTI'''</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>'''CLEOCIR BONETTI'''</div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"></ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"><relatedtags></ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;">[[BRASIL;_Afrodescendientes|BRASIL; Afrodescendientes]]</ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"> </ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;">[[BULA|BULA]]</ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"> </ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;">[[DE_CASTRO_BARROS,_Pedro_Ignacio|DE CASTRO BARROS, Pedro Ignacio]]</ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"> </ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;">[[PADROADO_PORTUGUÉS|PADROADO PORTUGUÉS]]</ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"> </ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;">[[PATRONATO_REAL|PATRONATO REAL]]</ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"> </relatedtags></ins></div></td></tr>
</table>Vrosasrhttps://dhial.org/diccionario/index.php?title=ORDEM_MILITAR_DE_JESUS_CRISTO&diff=1333161&oldid=prevVrosasr: Protegió «ORDEM MILITAR DE JESUS CRISTO»: Página muy visitada ([edit=sysop] (indefinido) [move=sysop] (indefinido)) [en cascada]2018-05-27T02:55:14Z<p>Protegió «<a href="/diccionario/index.php?title=ORDEM_MILITAR_DE_JESUS_CRISTO" title="ORDEM MILITAR DE JESUS CRISTO">ORDEM MILITAR DE JESUS CRISTO</a>»: Página muy visitada ([edit=sysop] (indefinido) [move=sysop] (indefinido)) [en cascada]</p>
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<tr class="diff-title" lang="es">
<td colspan="1" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">← Revisión anterior</td>
<td colspan="1" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 02:55 27 may 2018</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-notice" lang="es"><div class="mw-diff-empty">(Sin diferencias)</div>
</td></tr></table>Vrosasrhttps://dhial.org/diccionario/index.php?title=ORDEM_MILITAR_DE_JESUS_CRISTO&diff=1333160&oldid=prevVrosasr: /* BIBLIOGRAFÍA */2018-05-27T02:54:49Z<p><span dir="auto"><span class="autocomment">BIBLIOGRAFÍA</span></span></p>
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<tr class="diff-title" lang="es">
<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">← Revisión anterior</td>
<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 02:54 27 may 2018</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l39" >Línea 39:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 39:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>==BIBLIOGRAFÍA==</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>==BIBLIOGRAFÍA==</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>ALMEIDA F., História da Igreja em Portugal, vol. 1, Civilização, Porto 1967</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>ALMEIDA F., <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>História da Igreja em Portugal,<ins class="diffchange diffchange-inline">'' </ins>vol. 1, Civilização, Porto 1967</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>HOORNAERT, E. História da Igreja no Brasil, Tomo 2/1, Paulinas -Vozes, Petrópolis 1977</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>HOORNAERT, E. <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>História da Igreja no Brasil,<ins class="diffchange diffchange-inline">'' </ins>Tomo 2/1, Paulinas -Vozes, Petrópolis 1977</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>KUHNEN, A. A formação da Igreja no Brasil sob o signo da colonização e do Padroado português, de 1500 a 1550 </div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>KUHNEN, A. <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>A formação da Igreja no Brasil sob o signo da colonização e do Padroado português, de 1500 a 1550<ins class="diffchange diffchange-inline">'' </ins></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>VAUCHEZ A. (a cura di), Storia Del Cristianesimo – Apogeo Del papato de espansione della Cristianità, vol. 5, Borla-Città Nuova, Roma 1997</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>VAUCHEZ A. (a cura di), Storia Del Cristianesimo – Apogeo Del papato de espansione della Cristianità, vol. 5, Borla-Città Nuova, Roma 1997</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>VENARD M. (a cura di), Storia Del Cristianesimo – Dalla Riforma della Chiesa alla Riforma Protestante, vol. 7, Borla-Città Nuova, Roma 2000</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>VENARD M. (a cura di), <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>Storia Del Cristianesimo – Dalla Riforma della Chiesa alla Riforma Protestante<ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>, vol. 7, Borla-Città Nuova, Roma 2000</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>VV.AA. CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA, Missionação Portuguesa e encontro de culturas, 108.</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>VV.AA. CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA, <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>Missionação Portuguesa e encontro de culturas<ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>, 108.</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>'''CLEOCIR BONETTI'''</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>'''CLEOCIR BONETTI'''</div></td></tr>
</table>Vrosasrhttps://dhial.org/diccionario/index.php?title=ORDEM_MILITAR_DE_JESUS_CRISTO&diff=1333159&oldid=prevVrosasr en 02:51 27 may 20182018-05-27T02:51:57Z<p></p>
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<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">← Revisión anterior</td>
<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 02:51 27 may 2018</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l1" >Línea 1:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 1:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Segundo o Diccionario enciclopédico de «Historia de la Iglesia», ''“O protagonista do Padroado português foi a Ordem de Cristo, cujo cargo de Gran Maestro estava relacionado com a casa real”''.<ref>J. MEYER, «Patronato Real en las Misiones» in Diccionario enciclopédico de historia de la Iglesia, vol. 2, 1105.</ref>A «Militia Christi» teve papel fundamental na luta contra os sarracenos, de modo especial, sua ajuda financeira foi determinante para a tomada de Ceuta e a exploração da costa africana. </div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Segundo o Diccionario enciclopédico de «Historia de la Iglesia», ''“O protagonista do Padroado português foi a Ordem de Cristo, cujo cargo de Gran Maestro estava relacionado com a casa real”''.<ref>J. MEYER, «Patronato Real en las Misiones» in <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>Diccionario enciclopédico de historia de la Iglesia,<ins class="diffchange diffchange-inline">'' </ins>vol. 2, 1105.</ref>A «Militia Christi» teve papel fundamental na luta contra os sarracenos, de modo especial, sua ajuda financeira foi determinante para a tomada de Ceuta e a exploração da costa africana. </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>==Fundação da Ordem de Cristo.<ref>Para o estudo da História da Igreja no Brasil, são fundamentais os documentos existentes no ATT, especialmente o fundo sobre a Chancelaria da Ordem de Cristo.</ref>==</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>==Fundação da Ordem de Cristo.<ref>Para o estudo da História da Igreja no Brasil, são fundamentais os documentos existentes no ATT, especialmente o fundo sobre a Chancelaria da Ordem de Cristo.</ref>==</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No início do século XIV, o papa Clemente V, coagido por Filipe, o Belo, rei de França, decretou a extinção da Ordem dos Templários.<ref>Tudo começou com a reunião de um grupo de canônicos em 1119, chamados a princípio «pobres cavaleiros de Cristo» com a função de defender as pessoas que iam a Jerusalém em peregrinação. Dentre os membros deste grupo, destaca-se o fundador da Ordem Ugo de Payns. <del class="diffchange diffchange-inline">“Um </del>dos animadores foi o canônico Ugo de Payns, que em 1128 foi à França em busca de ajuda material e apoio moral (...) foi elaborada uma regra e os membros da nova ordem, porque haviam se instalado próximo ao Santo Sepulcro, foram chamados de Irmãos da Milícia do Templo de Jerusalem.” (Cfr. M. PARISSE, «Le Crociate e la Terra Santa nel XII secolo» in A. VAUCHEZ (a cura di), Storia Del Cristianesimo – Apogeo Del papato de espansione della Cristianità, vol. 5, Borla-Città Nuova, Roma 1997, 298).<br>A «Nova Milícia» contava com o apoio de São Bernardo, além de passarem a depender diretamente do Papa, de quem receberam privilégios e o próprio hábito. O sucesso foi imediato e desde o início receberam grandes doações. Com a queda de São João d’Acre em 1291, foram obrigados a abandonarem definitivamente a Terra Santa. A partir daí começa a grande expansão do movimento também no Ocidente: Inglaterra, Itália, Irlanda, Escócia, Espanha, Portugal, e sobretudo, no território francês.<br>Em 1305, o rei Felipe, o Belo, começou uma dura perseguição aos templários. Os fatos vão culminar com a extinção dos Templários com a bula «Vox Clamantis», de Clemente V, decretada e proclamada por ocasião do Concílio de Viena, em 1312. Autores, como K. Bihlmeyer e H. Tuechle, bem como Mariano da Alatri são categóricos em afirmar que Felipe, o Belo, agiu daquela forma por inveja da organização e do poder da Ordem e porque desejava para si os seus bens, uma vez que havia uma alta dívida para com os templários.</ref>O processo, anterior à decisão papal, não foi executado da mesma forma em todos os países. No caso de Portugal, por exemplo, os membros da Ordem nem mesmo foram presos imediatamente à comunicação de Clemente V; no processo, foram reconhecidos como inocentes, mas os prelados não ousaram proferir a sentença por respeito ao papa, a quem reservaram o direito de proferi-la. </div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No início do século XIV, o papa Clemente V, coagido por Filipe, o Belo, rei de França, decretou a extinção da Ordem dos Templários.<ref>Tudo começou com a reunião de um grupo de canônicos em 1119, chamados a princípio «pobres cavaleiros de Cristo» com a função de defender as pessoas que iam a Jerusalém em peregrinação. Dentre os membros deste grupo, destaca-se o fundador da Ordem Ugo de Payns. <ins class="diffchange diffchange-inline">“''Um </ins>dos animadores foi o canônico Ugo de Payns, que em 1128 foi à França em busca de ajuda material e apoio moral (...) foi elaborada uma regra e os membros da nova ordem, porque haviam se instalado próximo ao Santo Sepulcro, foram chamados de Irmãos da Milícia do Templo de Jerusalem<ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>.” (Cfr. M. PARISSE, «Le Crociate e la Terra Santa nel XII secolo» in A. VAUCHEZ (a cura di), Storia Del Cristianesimo – Apogeo Del papato de espansione della Cristianità, vol. 5, Borla-Città Nuova, Roma 1997, 298).<br>A «Nova Milícia» contava com o apoio de São Bernardo, além de passarem a depender diretamente do Papa, de quem receberam privilégios e o próprio hábito. O sucesso foi imediato e desde o início receberam grandes doações. Com a queda de São João d’Acre em 1291, foram obrigados a abandonarem definitivamente a Terra Santa. A partir daí começa a grande expansão do movimento também no Ocidente: Inglaterra, Itália, Irlanda, Escócia, Espanha, Portugal, e sobretudo, no território francês.<br>Em 1305, o rei Felipe, o Belo, começou uma dura perseguição aos templários. Os fatos vão culminar com a extinção dos Templários com a bula «Vox Clamantis», de Clemente V, decretada e proclamada por ocasião do Concílio de Viena, em 1312. Autores, como K. Bihlmeyer e H. Tuechle, bem como Mariano da Alatri são categóricos em afirmar que Felipe, o Belo, agiu daquela forma por inveja da organização e do poder da Ordem e porque desejava para si os seus bens, uma vez que havia uma alta dívida para com os templários.</ref>O processo, anterior à decisão papal, não foi executado da mesma forma em todos os países. No caso de Portugal, por exemplo, os membros da Ordem nem mesmo foram presos imediatamente à comunicação de Clemente V; no processo, foram reconhecidos como inocentes, mas os prelados não ousaram proferir a sentença por respeito ao papa, a quem reservaram o direito de proferi-la. </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Declarada a extinção, naturalmente a ordem deixou de existir também em Portugal e iniciaram as discussões sobre como aplicar os bens até então a ela pertencentes. O rei de Portugal Dinis I (1261-1325) tentou reter à coroa tais bens, mas encontrou a resistência do pontífice. </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Declarada a extinção, naturalmente a ordem deixou de existir também em Portugal e iniciaram as discussões sobre como aplicar os bens até então a ela pertencentes. O rei de Portugal Dinis I (1261-1325) tentou reter à coroa tais bens, mas encontrou a resistência do pontífice. </div></td></tr>
<tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l9" >Línea 9:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 9:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Como não haviam chegado a um consenso e havia ainda a necessidade de proteção contra os infiéis, os quais ainda atacavam ao sul, foi pensada a criação de uma nova ordem militar. Assim, instaurou-se a nova instituição religiosa, a «Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo», aprovada pelo papa João XXII (1316-1334) no dia 14 de Março de 1319. </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Como não haviam chegado a um consenso e havia ainda a necessidade de proteção contra os infiéis, os quais ainda atacavam ao sul, foi pensada a criação de uma nova ordem militar. Assim, instaurou-se a nova instituição religiosa, a «Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo», aprovada pelo papa João XXII (1316-1334) no dia 14 de Março de 1319. </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>''“Como remédio eficaz propuseram que em Castro Marim, castelo forte do reino do Algarve e na fronteira inimiga, se fundasse uma nova ordem de cavalaria de lidadores de Jesus Cristo, à qual D. Dinis estava disposto a entregar o castelo e a conferir todos os direitos e jurisdições que exercia nele. Acedeu o Pontífice, e a ordem foi instituída no castelo de Castro Marim, que ficava sendo cabeça dela, com a igreja paroquial de Santa Maria do Castelo, no bispado de Silves, e todos os seus direitos e pertenças, para os ofícios do culto divino. Nessa casa deveria celebrar os seus capítulos a nova cavalaria, e as profissões deviam ser feitas segundo a regra de Calatrava. Determinou o Pontífice que a ordem se denominasse da Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo, e designou para seu mestre a Gil Martins, que já antes o era da casa de Avis. De futuro o mestre seria eleito pelos freires entre os cavaleiros professos; e ao abade de Alcobaça e aos seus sucessores ficava confiada a correição e a visitação, tanto sobre o mestre como sobre os freires. D. Dinis doou à ordem todos os bens que haviam pertencido aos templários, e mais a vila de Castro Marim. Pelos primitivos estatutos, feitos em 1321, a Ordem de Cristo devia ter pelo menos oitenta e quatro freires [...]”''.<ref>F. ALMEIDA, História da Igreja em Portugal, vol. 1, Civilização, Porto 1967, pp. 155-156.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>''“Como remédio eficaz propuseram que em Castro Marim, castelo forte do reino do Algarve e na fronteira inimiga, se fundasse uma nova ordem de cavalaria de lidadores de Jesus Cristo, à qual D. Dinis estava disposto a entregar o castelo e a conferir todos os direitos e jurisdições que exercia nele. Acedeu o Pontífice, e a ordem foi instituída no castelo de Castro Marim, que ficava sendo cabeça dela, com a igreja paroquial de Santa Maria do Castelo, no bispado de Silves, e todos os seus direitos e pertenças, para os ofícios do culto divino. Nessa casa deveria celebrar os seus capítulos a nova cavalaria, e as profissões deviam ser feitas segundo a regra de Calatrava. Determinou o Pontífice que a ordem se denominasse da Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo, e designou para seu mestre a Gil Martins, que já antes o era da casa de Avis. De futuro o mestre seria eleito pelos freires entre os cavaleiros professos; e ao abade de Alcobaça e aos seus sucessores ficava confiada a correição e a visitação, tanto sobre o mestre como sobre os freires. D. Dinis doou à ordem todos os bens que haviam pertencido aos templários, e mais a vila de Castro Marim. Pelos primitivos estatutos, feitos em 1321, a Ordem de Cristo devia ter pelo menos oitenta e quatro freires [...]”''.<ref>F. ALMEIDA, <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>História da Igreja em Portugal,<ins class="diffchange diffchange-inline">'' </ins>vol. 1, Civilização, Porto 1967, pp. 155-156.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Aos poucos a Ordem de Cristo passou a herdar os bens dos Templários. Em 1557, o antigo convento de Tomar passou a ser a sede oficial da nova Ordem. O patrimônio foi crescendo e com isto surgem os abusos, que foram o motivo que levaram o rei D. João I a tomar providências dando outro rumo à administração financeira da Ordem. Para isso, nomeou um interventor régio, seu filho D. Henrique. </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Aos poucos a Ordem de Cristo passou a herdar os bens dos Templários. Em 1557, o antigo convento de Tomar passou a ser a sede oficial da nova Ordem. O patrimônio foi crescendo e com isto surgem os abusos, que foram o motivo que levaram o rei D. João I a tomar providências dando outro rumo à administração financeira da Ordem. Para isso, nomeou um interventor régio, seu filho D. Henrique. </div></td></tr>
<tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l21" >Línea 21:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 21:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No entanto, seu fim específico e razão pela qual foram criados era combater contra os «infiéis» e proteger os cristãos. Ora, o último reduto de resistência árabe em território Português foi reconquistado em 1252; tratava-se do Algarve. Sem muito esforço, é fácil perceber que a nova ordem foi criada 67 anos após a reconquista do Algarve; ou seja, a ordem foi criada em uma época em que, em território português, praticamente não havia mais muito trabalho específico; se bem que, por exemplo, na tomada de Ceuta, em 1415, eles tiveram atuação importante. </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No entanto, seu fim específico e razão pela qual foram criados era combater contra os «infiéis» e proteger os cristãos. Ora, o último reduto de resistência árabe em território Português foi reconquistado em 1252; tratava-se do Algarve. Sem muito esforço, é fácil perceber que a nova ordem foi criada 67 anos após a reconquista do Algarve; ou seja, a ordem foi criada em uma época em que, em território português, praticamente não havia mais muito trabalho específico; se bem que, por exemplo, na tomada de Ceuta, em 1415, eles tiveram atuação importante. </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>“''Com o termo da conquista do Algarve acabou a função social das ordens militares, que na defesa das fronteiras, quando as invasões eram constantes, no ardor das batalhas e no ímpeto dos assaltos haviam prestado os maiores serviços. Finda a razão da sua existência, seria inútil todo o esforço em manter-lhes o prestígio, quando os ócios da paz esboroavam e dissolviam os laços da disciplina militar e da austeridade religiosa''”.<ref>Ibidem, 345.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>“''Com o termo da conquista do Algarve acabou a função social das ordens militares, que na defesa das fronteiras, quando as invasões eram constantes, no ardor das batalhas e no ímpeto dos assaltos haviam prestado os maiores serviços. Finda a razão da sua existência, seria inútil todo o esforço em manter-lhes o prestígio, quando os ócios da paz esboroavam e dissolviam os laços da disciplina militar e da austeridade religiosa''”.<ref><ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>Ibidem,<ins class="diffchange diffchange-inline">'' </ins>345.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Em 1420, Don Henrique,<ref>Trata-se de Henrique, o Navegador (1394-1460), também conhecido como o infante D. Henrique. Criou a escola de navegação de Sagres, que possibilitou as grandes descobertas marítimas europeias. Henrique é o terceiro filho de D. João I, é uma figura fundamental nas conquistas portuguesas, que tem início com a conquista de Ceuta em 1415. Outro passo importante na carreira do infante D. Henrique será quando este receberá o título de Administrador e Governador da Ordem de Cristo. “Todas as suas viagens marítimas de cruzadas contra os mouros ou de viagens descobridoras no Oceano Atlântico foram, em grande parte, custeadas pelos rendimentos da Ordem de Cristo e auxiliadas pelos freires desta Milícia”. (A. KUHNEN, A formação da Igreja no Brasil sob o signo da colonização e do Padroado português, de 1500 a 1550, p. 38).</ref>era nomeado administrador da Ordem de Cristo e, em 1422, já era seu grão-mestre.<ref>Os membros desta ordem eram basicamente de três classes: clérigos professos (freires), soldados leigos, e simples leigos professos. Entre os superiores temos o Mestre ou Governador (administra as temporalidades) e o Prior (jurisdição espiritual). Existe ainda o Grão-Mestre e o Grão-Prior.</ref>Em 1522, o papa Adriano VI concedeu a Dom João III a dignidade de Grão-mestre da Ordem de Cristo, que posteriormente se transferiu aos seus sucessores.<ref>E. HOORNAERT, História da Igreja no Brasil, Tomo 2/1, Paulinas -Vozes, Petrópolis 1977, p. 163.</ref>Por questões políticas, 29 anos depois, a pedido do mesmo Don João III, Júlio III favoreceu ao máximo os monarcas portugueses, unindo os mestrados das ordens e os concedendo a membros da família real. </div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Em 1420, Don Henrique,<ref>Trata-se de Henrique, o Navegador (1394-1460), também conhecido como o infante D. Henrique. Criou a escola de navegação de Sagres, que possibilitou as grandes descobertas marítimas europeias. Henrique é o terceiro filho de D. João I, é uma figura fundamental nas conquistas portuguesas, que tem início com a conquista de Ceuta em 1415. Outro passo importante na carreira do infante D. Henrique será quando este receberá o título de Administrador e Governador da Ordem de Cristo. <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>“Todas as suas viagens marítimas de cruzadas contra os mouros ou de viagens descobridoras no Oceano Atlântico foram, em grande parte, custeadas pelos rendimentos da Ordem de Cristo e auxiliadas pelos freires desta Milícia”.<ins class="diffchange diffchange-inline">'' </ins>(A. KUHNEN, <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>A formação da Igreja no Brasil sob o signo da colonização e do Padroado português, de 1500 a 1550<ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>, p. 38).</ref>era nomeado administrador da Ordem de Cristo e, em 1422, já era seu grão-mestre.<ref>Os membros desta ordem eram basicamente de três classes: clérigos professos (freires), soldados leigos, e simples leigos professos. Entre os superiores temos o Mestre ou Governador (administra as temporalidades) e o Prior (jurisdição espiritual). Existe ainda o Grão-Mestre e o Grão-Prior.</ref>Em 1522, o papa Adriano VI concedeu a Dom João III a dignidade de Grão-mestre da Ordem de Cristo, que posteriormente se transferiu aos seus sucessores.<ref>E. HOORNAERT, <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>História da Igreja no Brasil<ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>, Tomo 2/1, Paulinas -Vozes, Petrópolis 1977, p. 163.</ref>Por questões políticas, 29 anos depois, a pedido do mesmo Don João III, Júlio III favoreceu ao máximo os monarcas portugueses, unindo os mestrados das ordens e os concedendo a membros da família real. </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>“''Foi o papa Júlio III que definitivamente anexou à coroa os mestrados das ordens, pela bula «Praeclara charissimi», de 30 de Dezembro de 1551, ficando eles pertencendo ao rei, ou rainha [...]”.''<ref>F. ALMEIDA, Op., cit., p. 348.</ref>A partir deste momento, a coroa passou a possuir, de fato, o controle total da situação. Estava unida perpetuamente à coroa de Portugal a direção das ordens de Cristo, Santiago,<ref>A Ordem de Santiago foi confirmada por Nicolau IV em 1288 e observava a regra de Santo Agostinho. A Ordem de Avis é a mais antiga (1181) que seguia a regra de São Bento.</ref> e Avis.<ref>Cfr. A. MILHOU, «La Penisola Iberica», in M. VENARD (a cura di), Storia Del Cristianesimo – Dalla Riforma della Chiesa alla Riforma Protestante, vol. 7, Borla-Città Nuova, Roma 2000, 384.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>“''Foi o papa Júlio III que definitivamente anexou à coroa os mestrados das ordens, pela bula «Praeclara charissimi», de 30 de Dezembro de 1551, ficando eles pertencendo ao rei, ou rainha [...]”.''<ref>F. ALMEIDA, Op., cit., p. 348.</ref>A partir deste momento, a coroa passou a possuir, de fato, o controle total da situação. Estava unida perpetuamente à coroa de Portugal a direção das ordens de Cristo, Santiago,<ref>A Ordem de Santiago foi confirmada por Nicolau IV em 1288 e observava a regra de Santo Agostinho. A Ordem de Avis é a mais antiga (1181) que seguia a regra de São Bento.</ref> e Avis.<ref>Cfr. A. MILHOU, «La Penisola Iberica», in M. VENARD (a cura di), <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>Storia Del Cristianesimo – Dalla Riforma della Chiesa alla Riforma Protestante,<ins class="diffchange diffchange-inline">'' </ins>vol. 7, Borla-Città Nuova, Roma 2000, 384.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div> </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div> </div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No Século XV, surgiu ainda uma idéia que poderia ter salvado as Ordens Militares portuguesas: foi a tentativa de engajar os membros das ordens nas guerras e conquistas marítimas. </div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No Século XV, surgiu ainda uma idéia que poderia ter salvado as Ordens Militares portuguesas: foi a tentativa de engajar os membros das ordens nas guerras e conquistas marítimas. </div></td></tr>
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